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Cametá - PA

Hotéis
Restaurantes
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Cametá – PA

Cidade com riquezas imensuráveis em cultura e costumes amazônicos!

 

A cidade de Cametá apresenta características culturais, costumes, conhecimentos indígenas e influências portuguesas, francesas e holandesas. É considerada uma cidade em destaque na história do Pará por participar ativamente do movimento da Cabanagem.

Os turistas que visitam a cidade se encantam com a diversidade cultural, costumes e modo de falar característicos da região além de aproveitar as maravilhas e encantos da floresta amazônica.

 

Praia da Aldeia em Cametá

A praia da Aldeia é uma das mais conhecidas e belas praias em Cametá. A praia de aguá doce e límpida é um belo cenário para quem deseja curtir um pouco da amazônia e suas riquezas naturais.

As areias da praia da Aldeia são claras e possui um comércio voltado para os turistas e banhistas. Os bares e restaurantes servem os melhores pratos regionais.

 

O porto da Cametá

O porto de Cametá é bem movimentado, pois a maioria das pessoas que chegam a cidade se utiliza do rio tocantins que a banha, como meio de transporte.

Creditos: http://www.paratur.com.br/

 

ASPECTOS FÍSICO-TERRITORIAIS LOCALIZAÇÃO 
O Município de Cametá pertence a Mesorregião do Nordeste Paraense e a Microrregião de Cametá. A sede Municipal, tem as seguintes coordenadas geográficas: 02º 14' 54" de latitude Sul e 49º 30' 12" de longitude a Oeste de Greenwich. LIMITES Ao Norte - Municípios de Limoeiro do Ajuru e Igarapé-Miri Ao Sul - Município de Mocajuba A Leste - Município de Igarapé-Miri A Oeste - Município de Oeiras do Pará SOLOS Os solos de maior importância são: Gley Pouco Húmico, Solos Aluvial eutróficos e distróficos, textura indiscriminada. Plintossolo distrófico, Areias Quartzosas distróficas e Latossolo Amarelo distrófico, textura média, em associações. 


ASPECTOS HISTÓRICOS E CULTURIAS HISTÓRICO 
Atribui-se a Frei Cristóvão de São José, um frade capuchinho, o episódio da fundação do primeiro povoado, a partir do qual se deu nascimento e origem do Município de Cametá, por volta do ano de 1620. A fundação do povoado foi possível, devido ao trabalho de dedicada catequese que o referido frade realizou com os integrantes da tribo dos Camutás, conhecidos como os habitantes originais das terras localizadas à margem esquerda do rio Tocantins. 

Os historiadores Palma Muniz e Theodoro Braga relatam que esses índios receberam o nome de Camutás, por parte dos Tupinambás, em razão de morarem em casas construídas nos topos das árvores: acreditavam que, dessa maneira, era muito mais eficiente a caça aos animais que constituíam a base da alimentação da tribo. 

Durante os acontecimentos políticos conhecidos pelo nome de Cabanagem, por volta do ano de 1853, Cametá foi sede do Governo da Província, passando o seu povo e sua Câmara Municipal a desempenharem um importante papel nas lutas travadas entre brasileiros e portugueses. 


CULTURA 
Cametá não difere dos demais Municípios paraenses que têm, nos festejos religiosos, a sua maior forma de expressão da cultura popular. Além da festividade do Santo padroeiro, São João Batista, realizada no mês de junho, entre os dias 14 e 24, com procissão e apresentações de grupos típicos, acontecem festividades religiosas importantes no Município. A festa de Nossa Senhora do Carmo, que acontece no período de 6 a 16 de julho e o Círio de Nossa Senhora de Nazaré realizado entre os dias 1 e 8 de setembro na localidade de Vila do Areião. A seguir, há a festa do Rosário, na Vila de Joaba, realizada no mês de outubro, acompanhada por manifestações da cultura local e celebrações de cunho religioso, durante a qual é coroada, simbolicamente, a pureza, na figura de um menino e uma menina, vestidos de rei e rainha, respectivamente. Além dessas, acontece a festa de São Benedito, festejada na Vila de Carapajó, sendo que a grande atração é o Marierrê. O Município de Cametá é rico em manifestações populares. Os grupos típicos organizados procuram, através de suas danças e indumentárias, preservar as tradições e valores culturais. Os de maior destaque são: * Grupos de Samba-do-Cacete, que se assemelha ao Siriá de Marapanim, sendo uma das mais curiosas manifestações da cultura local; * O Boi-Bumbá, auto pastoril de origem popular, tem nos bois Mina de Ouro, Pingo de Ouro, Labioso e Raivoso seus maiores vultos no Município; * Pastorinhas, organizadas na época natalina. Destaca-se o Pastoril do Grupo Comunitário da Aldeia de Parijós e o Pastoril das filhas de Jeová; * Folia, cantoria, que sai às ruas, nas vésperas da festa de Santo que seja festejado por irmandades de leigos; Lavadeira, celebração com levantamento e derrubada do mastro, no início e no fim da festa do Santo; * Bambaê do Rosário, manifestação de origem afro-brasileira, de cunho religioso, realizada na Vila de Joaba. É uma tradição que existe há mais de 100 anos, passando de geração a geração. 

É uma festa em homenagem a Nossa Senhora do Rosário; * Marierrê, folguedo da Vila de Curapajó, reveste-se de características que levam a crer que suas origens estão ligadas à África trazido por negros escravos em épocas muito recuadas; * Boi-Brabo que, pelo aspecto, pelos versos entoados e pela inovação, deduz-se ser oriundo do nordeste brasileiro. Além dessas manifestações, podem ser destacados os pássaros e a Marujada. 

A Folia de Reis e o Carnaval, este último marcado pela presença do bloco carnavalesco "A Bicharada", com indumentária confeccionada artesanalmente e caracterizando animais da fauna da região Amazônica - completam o quadro das manifestações populares de Cametá. 


CERÂMICA
A produção artesanal do Município é representada pela cerâmica, fabricação de redes, remos e tijolos. Entretanto, o destaque maior está nas imagens de santos de madeira, sendo que o grande representante da arte de esculpir é o cametaense "santeiro" Raimundo de Sena, que mantém a Escola de Iniciação às Belas Artes "Antônio Jeremias Rodrigues". 

Cametá, além de ser considerada a "terra de notáveis", por sua vasta lista de figuras ilustres, possui, entre os Municípios paraenses, a maior quantidade de monumentos históricos e culturais, destacando-se a Catedral de São João Batista, na Praça dos Notáveis, construída, em 1757, possivelmente pelo primeiro pároco da Ordem de Cametá.


PATRIMÔNIO HISTÔRICIO
Na vasta lista de patrimônios históricos, há, ainda, a Catedral de Nossa Senhora das Mercês, na praça Joaquim Siqueira, construída em agradecimento a uma graça alcançada pela família de Daniel Valente, no século XIX; a Capela de Bom Jesus dos Aflitos, na Rua 24 de Outubro, construída em 1825; a igreja de Parijós (antiga aldeia dos índios Parijó) que, sob o ponto de vista arquitetônico, é a mais bonita igreja do Município; o Seminário Religioso, na aldeia de Parijós; a igreja de São Benedito, construída em 1872; o Grupo Escolar D. Romualdo de Seixas, instalado na cidade a 12 de outubro de 1899, no governo estadual do Dr. José Paes de Carvalho, mas somente concluído e inaugurado em 1905, no então, governo estadual de Augusto Montenegro; colégio Nossa Senhora Auxiliadora, instalado na cidade pelas irmãs de Caridade da Ordem Religiosa de São Vicente de Paula, em 15 de fevereiro de 1942; antiga Casa de Câmara e Cadeia que atualmente, funciona como sede da Prefeitura, com a fachada voltada para a Praça da Cultura; o prédio da SUCAM, com edificações eclética tipo "bangalô", construído, no início do século, pelo capitão Henrique de Mendoná; antiga usina elétrica inaugurada em 1927, residência de Maria Cordeiro de Castro, edificação térrea de estilo colonial; Palacete Azul cuja data de construção é desconhecida, sendo que sua inauguração foi a 27 de julho de 1927; residência dos Moreira, edificação assombrada construída no século XIX; residência Belfort Lisboa, uma das primeiras construídas, com esmero e bom gosto em Cametá, segundo os padrões europeus; casa dos Foinquinos, construída no século XIX, mantendo, até hoje, seus traços originais; conjunto de casas à Rua Rui Barbosa, com edificação em estilo meia morada; residência dos Peres, construída por volta de 1870, composta por duas residências iguais e geminadas (unidas), localizada na Praça dos Notáveis; Pensão da Liberata, construída por volta de 1920, cuja fachada tem traços de composição clássica; casa do Sr. Castro, prédio construído no século XIX, aproximadamente na década de setenta, mas, que sofreu consideráveis modificações nas linhas originais. No que se refere aos equipamentos culturais, o Município de Cametá dispõe de um Museu Histórico, onde também funciona a Biblioteca Pública, com um importante acervo da antiga história da cidade, além de uma Casa da Cultura e um cinema denominado "Cine Príncipe". 

PATRIMÔNIO NATURAL
A alteração da cobertura vegetal, observada por imagens LANDSAT-TM, do ano de 1986, era de 48,92%, o que pode ser entendido por ser Cametá um dos municípios que infere áreas de ocupação muito antigas na história da Amazônia. O principal é o Tocantins, que divide as praias de Aldeia dos Parijós e a de Pacajá, distantes dois e quatro quilômetros da sede, respectivamente. Outro fator interessante é a sua "região das ilhas", com noventa ilhas aproximadamente, distribuídas ao longo do Baixo-Tocantins, formando grande número de paranás. É importante a preservação rasteira, onde predomina a flor-do-campo (syngonanthus gracilis Koern, Ruhl). 
Fonte: http://www.prefeituradecameta.com.br/index-2-5.html


A LINGUAGEM EM CAMETÁ
A língua oficial do Brasil é a portuguesa, porém desde o primeiro momento da formação do povo brasileiro, foram se unindo ao léxico português palavras novas, oriundas da cultura de outros povos, entre eles, os mais significativos foram os indígenas e os negros, os quais forneceram muitas palavras para o nosso vocabulário.

O linguajar dos cametaenses possui muitas palavras, em sua maioria, oriundas dos indígenas. O próprio nome do município é de origem indígena: Cametá provém de Camutá (caa significa mato, floresta, bosque, erva; mutá significa degrau, armação construída no mato para espera de caça).

Desse modo, entre os falantes cametaenses, como muitos outros falantes amazônidas, encontramos palavras como: banzeiro (palavra de origem indígena que significa movimento das águas do rio provocado por vento, passagem de barcos ou pela pororoca); beiju (palavra de origem indígena, espécie de biscoito arredondado e achatado, de massa de mandioca); carapanã (palavra de origem indígena, espécie de mosquito); casco (palavra de origem indígena, canoa feita de um só tronco de árvore); jambu (palavra de origem indígena, erva utilizada na culinária da região amazônica, principalmente no tacacá); quiriri (palavra de origem indígena que significa calmaria, silêncio, tristeza); etc.

No entanto, a linguagem em Cametá não está apenas vinculada aos traços culturais dos povos já mencionados. Quão ricas são as manifestações lingüísticas dos cametaenses, que mostram sua criatividade através da criação de palavras e de expressões típicas desse povo. Ora, quem aqui em Cametá nunca ouviu alguém dizer: achi (palavra que exprime espanto, admiração ou dúvida), avortado (grande quantia de. , excesso), bandalhêra (brincadeira, festa, farra ou feitiço de macumba), cuíra (curiosidade, ansiedade),teba (grande, enorme), vergar (dobrar, cair), gaiato (pessoa bricalhona), até por lá (uma forma de despedida), -Que tá parente?Tá bom?(uma forma de saudação), etc.
Fonte: 
http://blogdoalexandrepantoja.blogsp...em-cameta.html

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